O mundo caminha muito rápido para uma “guerra mais ampla”, diante os crescentes “riscos de escalada” na Ucrânia. As perspectivas de paz não param de diminuir. Os riscos de uma escalada e de mais uma carnificina não param de aumentar, e ainda existe uma ausência de “visão estratégica”, e o “viés” de curto prazo dos líderes políticos e econômicos, o que não é apenas profundamente irresponsável, mas também imoral. Pelo andar da carruagem, não sabemos ao certo como será a terceira guerra mundial, mas como dizia Albert Einstein “Não sei se haverá Terceira Guerra Mundial, mas se houver certamente a Quarta será a pauladas”.
Quando a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, chamando a ação de Operação Especial, tanto os Estados Unidos como, a União Europeia se uniram para impor sanções econômicas contra Vladimir Putin, imaginando que aquilo pegaria de surpresa o líder russo, como se ele não soubesse quais seriam as primeiras atitudes do ocidente contra a Rússia.
Militar da KGB, dotado de expertise no mundo soviético, Vladimir Putin se preparou com antecedência para uma decisão que já havia sido tomada anos atrás, e apenas esperava pelo momento oportuno, onde visivelmente faltam lideranças de peso para combatê-lo. Vladimir Putim sabia que viriam retaliações, mas dificilmente haveria naquele momento, ousadia americana junto a OTAN, para enfrentar militarmente a Rússia, e por isto fez o que fez. Talvez Putim somente não contasse que a segunda maior força militar da Europa, conseguisse resistir, e evitar ver Kiev sob domínio russo, o que provocou muitas perdas militares do lado russo também.
Passado o primeiro ano de conflito, vemos hoje os Estados Unidos e Alemanha, ainda enviando recursos financeiros e tanques Leopard para a Ucrânia tentar reverter o quadro em seu território, lembrando que os americanos já haviam enviado tanques Abrams para Zelenskyy.
Na medida em que a Europa e Estados Unidos continuam alimentando a ilusão de Volodymyr Zelenskyy, de que é possível expulsar as tropas russas de seu território, Vladimir Putim faz aflorar em seu peito, o orgulho russo de nunca ter perdido uma guerra, e acima de tudo, aflorar também o sonho de começar a retomar alguns países que faziam parte da antiga União Sovietica, sonho este muito difícil de acontecer sem uma verdadeira guerra mundial.
Faltam lideranças capazes de fazer sentar à mesa todos os principais envolvidos nesta luta insana, e faze-los acordar antes que seja tarde.
