04/01/2023

Ambiente político azeda dentro do PT!

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Matéria sobre o ambiente político nada favoravel ao novo governo, que já começa a perceber interferência do partido PT sobre o Planalto.

Comissão Parlamentar Mínima de Inquérito (CPMI) que vai investigar os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 08 de janeiro alcançou o número necessário para ser instalada. O pedido de criação da CPMI é do deputado federal André Fernandes (PL-CE) e será composta por 15 senadores e 15 deputados federais.

O deputado federal Sanderson (PL-RS) celebrou o resultado e afirmou que um dos objetos de investigação da CPMI deve ser a legalidade das prisões determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“Através desse instrumento constitucional, iremos buscar a verdade real sobre tudo o que aconteceu efetivamente antes, durante e após os ataques do dia 08 de janeiro“, afirma o parlamentar.

O avanço também foi celebrado pelo deputado federal Coronel Telhada (PP-SP).

“Vamos instalar essa CPMI e averiguar todos os fatos ocorridos doa a quem doer“, aponta.

Por se tratar de uma CPMI, a instalação é automática e cabe ao presidente do congresso nacional, marcar data para a escolha das comissões que darão andamento ao trabalho. CPMI será composta por 15 senadores e 15 deputados federais

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informou na ultima sexta-feira, que 209 km² foram desmatados até o dia 17 deste mês, e já bateram recorde para fevereiro, mesmo antes de terminar o mês. Trata-se do maior patamar para o mês em toda a série histórica, que teve início em 2015.

Os alertas são feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que três hectares, tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal.

*Parece mesmo que com um novo governo, a propaganda ambientalista foi colocada em segundo plano já que não interessa jogar contra o patrimônio, mas não podemos deixar de frisar que o numero passado pelo INPE, nos trás de volta o que costumava ser praxe nos governos do PT.

Agora só nos resta esperar qual será a nova narrativa do PT, já que o assunto Yanomami acabou sendo deixado de lado, por conta da tragédia ocorrida no litoral Norte de São Paulo, que ocupou as manchetes de jornais nos últimos 10 dias.

Pois é; amanhã dia 28, nós poderemos comemorar depois de 50 anos, o pagamento da ultima parcela da dívida pela construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma hidrelétrica binacional no Rio Paraná, na divisa com o Paraguai. São dois meses do novo governo de Luís Inácio, mas a comemoração é do governo anterior, já que quem ainda preside a ITAIPU, é o Almirante Risden, indicado pelo presidente  Jair Bolsonaro.

O atual mandante do Brasil já indicou o deputado federal Enio Verri para assumir a presidência de ITAIPU, mas o principal motivo apontado por fontes do governo, do PT e do PSD  para que o indicado ainda não tenha assumido o posto, é por conta de uma indisposição do Ministério de Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira, e de seu partido, o PSD, com o Palácio do Planalto, e o PT, em razão do veto ao nome preferido de Silveira, Bruno Eustáquio, para a secretaria-executiva do MME.

Por conta disto, toda a equipe indicada pelo ex-presidente, ainda comanda a Hidrelétrica de ITAIPU, e a comemoração é deles.

Enquanto o Partido dos Trabalhadores e o atual ministro da fazenda Fernando Haddad se estressam, o atual mandatário brasileiro se cala diante um impasse que deve ser resolvido hoje.

A questão simples é de que Haddad quer a volta da taxação de impostos sobre os combustíveis, o que não agrada ao PT, mas a decisão tem que ser tomada até amanhã, terça-feira, quando termina o prazo da isenção do PIS/COFINS para gasolina e álcool, estabelecidas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em manifestações públicas nos últimos dias, o PT e líderes da legenda no Congresso fizeram coro contra a retomada da cobrança de impostos federais nos combustíveis e por uma nova política de preços para a Petrobras. A pressão petista atinge em cheio, o principal ministro da legenda na Esplanada, Fernando Haddad. Com a decisão sobre a taxação dos combustíveis ou não, será medido também o tamanho e peso do ministro Haddad dentro do governo.

Enquanto Haddad representava o Brasil no encontro do G-20 junto com a ministra marina Silva, lá na Índia, Gleisi Hoffmann e outros líderes petistas recorreram às redes sociais para minar a ideia de reoneração proposta por Haddad, que, na prática, significa aumento no preço dos combustíveis na bomba.

*Pois é; parece mesmo que o partido político está mandando mais que o próprio presidente…

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